Qual é a importância desta data?
Será que existe um
durante a gravidez?
é uma referência e
não uma "ordem" ou "sentença para nascer"...
Sabe-se que a duração da gestação varia segundo as características da mãe e do feto e que caracterização do último período menstrual da mãe pode por vezes ser imprecisa....
( O "tempo" DE AMENORREIA )
o qual pode não coincidir com a confirmação ecográfica
( ... da idade gestacional e ... da data prevista para o parto...)
- 280 dias ou 40 semanas,
- 10 meses lunares (de 4 semanas) «contagem das luas» das nossas avós estava bem próxima da verdade! ou
- 9 meses solares e 7 dias.
é confuso
Como se calcula a data provável do parto**?
seguramente com a sua colaboração! Tem que saber a DUM
- o 1º dia da última menstruação + 280 dias = DPP(A regra de Naegele)
Existe uma regra simples para este cálculo, que consiste em
acrescer à data da menstruação 7 dias e
diminuir depois 3 meses.
Parece ainda confuso? Talvez com o seu exemplo .... seja mais fácil....
Imagine então que menstruou pela última vez dia 20 de Março de 2008 (20/03/2008), ou seja a DUM = dia 20; mês 03 ; ano 2008
a sua data provável do parto será dia 27 (acresce 7 dias a dia 20) de Dezembro (Março, mês 3, menos 3 meses) de
- é importante perceber se os seus ciclos são regulares e qual a sua duração habitual. Isso vai condicionar a «exactidão» da data prevista. Se tiver ciclos longos, a sua ovulação será mais tardia e, como tal, a concepção terá ocorrido mais tarde e, embora pelas regras estabelecidas se mantenha a mesma data, o seu médico vai explicar-lhe que é possível que ela seja efectivamente mais tardia. O inverso ocorre se os seus ciclos são inferiores a 28 dias. Se são irregulares, o médico poderá ter de se socorrer de outros métodos para tentar encontrar de forma mais aproximada a data provável do parto, já que o momento da sua ovulação pode ser muito variável. Este é também o caso quando engravida no mês seguinte à suspensão da toma do seu contraceptivo oral («pílula») ou durante o período da amamentação.
- Mediante a realização de uma ecografia na fase inicial da gravidez é possível aferir o cálculo da data provável do parto com um erro inferior a 3-4 dias. Para tal é necessário que a efectue até cerca das 16 semanas de gravidez ou, pelo menos, na primeira metade da gestação, já que, quanto mais tardia, maior poderá ser aquele erro. Assim, a medicina moderna encontrou uma forma de contornar as dificuldades encontradas nos casos referidos de dificuldade de estabelecer o momento da ovulação. Caso a ecografia revele um tempo efectivo de gestação diferente do tempo de amenorreia, haverá lugar a uma correcção da sua verdadeira idade gestacional, desde que essa diferença seja significativa. Imagine que no dia da ecografia teria 12 semanas em tempo de amenorreia, mas a avaliação do feto indica que a sua gestação tem sim 11 semanas; neste caso vai haver uma correcção da sua idade gestacional (menos uma semana) e da data provável do parto, que passará a ser afinal uma semana mais tarde!
· Quando a data da última menstruação não é conhecida e não foi realizada ecografia, ou esta é muito tardia, o médico terá de se socorrer de métodos mais grosseiros, muito pouco fidedignos, como sejam o dia em que o teste de gravidez foi positivo, a dimensão do útero ou o momento em que a grávida começou a ter percepção dos movimentos fetais.
- a DPP "dá informação" para classificar a gravidez?
"Em aproximadamente 20% dos casos, observa-se discordância entre a idade gestacional calculada pela DUM e aquela estimada pela ecografia. O exame ecográfico é mais preciso para a avaliação da idade gestacional (quando efetuado precocemente). Quanto mais precoce o exame, mais precisa esta avaliação. Nesses casos, se a idade calculada pela DUM se situar dentro da margem de erro da estimativa ecográfica (aproximadamente ±1 semana no 1° trimestre da gravidez, ±2 semanas no 2° trimestre da gravidez e ±3 semanas no 3° trimestre da gravidez) ela é aceite como correta. Caso contrário, utilizamos a idade ecográfica para a datação da gravidez." *
**http://www.mae.iol.pt/artigo.php?id=785979&div_id=3619
ZIEGEL, E.; CRANLEY, M. S.(1996) Enfermagem obstétrica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
Mendes, Mário Luis (1991), Curso de Obstetrícia. 1ª ed.Coimbra: Centro Cultural da Maternidade dos HUC
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