como
a “aurora da ternura”
(tal como HUBERT MONTAGNER propõe) .
O bebé tem o direito
de ser querido, amado, cuidado.
Mas tudo isto só se poderá conseguir se
a sua mãe e pai, em trabalho de parto,
estiverem rodeados por
uma “ aurora de ternura”,
a qual acredito ser
facilitadora da vivência
do nascimento do seu filho
como
um acontecimento feliz, único e irrepetível,
como
um emocionante reencontro
entre a tríade.
Cara a cara,
Olhos nos olhos,
Pele na pele.
Sabemos que esta
“ aurora de ternura “
em ambiente hospitalar
é uma meta
que não podemos perder de vista!
(já que o ambiente no Bloco de Partos é "psicotóxico", .... até para quem lá trabalha...)
Sabemos actualmente que
o simples facto do parto ocorrer num hospital,
traz consigo
uma imensidade de sentimentos perturbadores e de medos.
A mãe sabe que não está doente,
... mas ... no entanto ...
... está num hospital...
(lugar associado
inconscientemente
a doença, ferimentos e dor).
A mãe muitas vezes
está rodeada
de médicos e de enfermeiras,
e é tratada como ...
...uma paciente...
(como se alguma coisa
estivesse "errada" consigo).
Na realidade,
está a passar-se
algo de maravilhoso
com ela!
Ora, se tudo isto
a deixa ansiosa,
o seu corpo liberta
catecolaminas, adrenalina e noradrenalina
(as chamadas hormonas de stress),
que podem "retardar" o parto, ...
pelos menos até que ela se sinta mais segura.
Então essa ansiedade quer dizer...
que mais esforço e dor serão necessários para o parto.
MENOS ANSIEDADE = MENOS DOR.
.... continuaremos este assunto ....
Até lá, pensem no seguinte:
- Como IMAGINO o nascimento do meu bebé?
- O que GOSTARIA que acontecesse?
- Como o posso CONVIDAR A VIR para o meu colo?
- Como me posso PREPARAR?
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